O Comitê de Política Monetária (Copom), do Brasil, e o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc), dos Estados Unidos, decidem nesta quarta-feira (4) as novas taxas de juros de seus respectivos países. Com isso, o os investidores de todo o mundo voltam suas atenções para a política monetária da maior potência econômica do mundo, enquanto os brasileiros também se preocupam com a decisão nacional.
A expectativa do mercado é de o Federal Reserve Bank (Fed), o banco central dos EUA, inicie hoje uma fase mais duro do aperto monetário, elevando as taxas de juros em 0,50 ponto percentual – um ritmo que não acontece desde os anos 2000. Além disso, o Fed ainda deve indicar quando e como irá iniciar o enxugamento de seu balanço patrimonial de US$ 9 trilhões. A decisão deve ser anunciada às 15h (horário de Brasília).
Por outro lado, no Brasil é esperado que o Banco Central aumente em 1,0 ponto percentual a taxa de juros, elevando ela para 12,75%. Apesar de existir uma expectativa de que o ciclo do aperto monetário, que começou em maro de 2021, esteja chegando ao fim – ao contrário dos Estados Unidos, que está começando agora – não se descarta a possibilidade de novas altas nos próximos meses. Inclusive, economistas já projetaram uma nova alta de 1 ponto na reunião de junho.
Vale lembrar que o Boletim Focus, que divulga semanalmente a projeção dos principais índices econômicos, prevê a Selic em 13,25% ao final do ano. O Copom deve anunciar a nova taxa de juros às 18h30 (horário de Brasília).