A nova primeira-ministra do Reino Unido, Liz Truss, anunciou nesta quinta-feira (8) o congelamento das contas de energia residenciais por pelo menos dois anos – ou seja, o teto será 2.500 libras por ano. A medida faz parte do plano da premiê britânica para controlar a crise energética que atinge o país e é válida até outubro de 2024.
O congelamento dos preços representará uma economia de cerca de mil libras por ano para uma família média. Esse valor implica na remoção do ‘imposto verde’ e substituirá o limite máximo de energia existente, que subiria para 3.549 daqui 15 dias.
Empresas e serviços públicos também terão suas contas congeladas, mas apenas durante os próximos seis meses. Em dois anos, a expectativa é que a medida custe 130 bilhões de euros para o governo.
Além disso, as empresas energéticas terão programas de créditos facilitados pelo Banco da Inglaterra (BoE). O próprio BoE prevê que as empresas do setor de produção e fornecimento de gás e eletricidade tenham um lucro de 170 milhões de euros.
Com o pacote de ajudas, a expectativa de Liz Truss é de que a inflação diminua em 5%.