O Ibovespa fechou em queda de -2,81% aos 105.304 pontos, com volume financeiro R$ 36,1 bilhões, novamente acima da média diária de R$ 30 bilhões. O índice brasileiro chegou a cair 4% e chegar aos 103.923 pontos, apagando todos os ganhos de 2022. Esse foi o maior recuo do Ibovespa desde novembro. O motivo da queda foram as novas definições de política monetária tanto no Brasil, quanto nos Estados Unidos.
No pregão, o destaque negativo ficou com Totvs (TOTS3) e Magazine Luiza (MGLU3) que desvalorizavam -11,12% e -10,71%, respectivamente. Na sequência, o Banco Inter (BIDI11) caiu -9,36%, enquanto a Cielo (CIEL3) recuou -8,77% e a Hapvida (HAPV3) -7,70%. A Vale (VALE3) registrou queda de -1,8%, enquanto a Petrobras (PETR3;PETR4) desvalorizou -0,66% e -0,19%, respectivamente.
Poucas empresas conseguiram ter resultados positivos nesta quinta-feira (5). A Gerdau Metalúrgica (GOAU4) liderou os ganhos, valorizando 3,62%. Na sequência, a Suzano (SUZB3) subiu 2,69%, enquanto a Gerdau (GGBR4) avançou 2,33%. Por fim, a Klabin (KLBN11) teve alta de 1,15%.
Nos Estados Unidos, os principais índices de Wall Street também despencaram após o mercado reavaliarem as perspectivas do aperto monetário nos Estados Unidos e considerarem a possibilidade de uma recessão, diante da pressão inflacionária global. O S&P 500 desvalorizou -3,55%, enquanto o Nasqad caiu -4,99%. O Dow Jones recuou -3,11%. O dólar, por sua vez, teve alta de 2,30% e R$ 5,01.
