Após 21 anos do fechamento da Bolsa de Valores no Rio de Janeiro, o mercado financeiro volta ao estado com a implantação de uma plataforma para a compra e venda de créditos de carbono e ativos ambientais, como energia, clima e florestas. O protocolo de intenções foi assinado pelo governador Cláudio Castro e diretores da Nasdaq, a operadora da Bolsa de Valores de Nova York, na última terça-feira (8), em Nova York. O acordo garante ao Rio o protagonismo na economia verde.
Segundo o governo do estado, a parceria prevê o intercâmbio de informações com a Nasdaq para certificar, emitir e negociar créditos de carbono, como exemplo: contribuintes que quitarem débitos do IPVA receberão créditos ambientais.
Há expectativa que o potencial econômico ambiental do Rio alcance um estoque de 73 milhões de toneladas de carbono, representando R$ 25 bilhões. Cada tonelada deste tipo de ativo pode chegar a valer US$ 5. “O segmento vem ganhando força no mundo e é visto como uma das alternativas de retomada da economia após a crise causada pela pandemia da Covid-19”, apontou o governador
A Bolsa de Ativos Ambientais deve começar a funcionar no segundo semestre do ano. Nos próximos três meses, um grupo de trabalho irá discutir as medidas propostas e criar um projeto-piloto. Após esse período de avaliação, a Nasdaq instalará sua filial brasileira no Rio de Janeiro.
com informações da Agência Brasil