A agenda desta terça-feira (5) traz como destaque os desdobramentos da guerra na Ucrânia, enquanto Estados Unidos e alguns líderes europeus se preparam para aplicar novas sanções contra a Rússia. Hoje saem os dados dos serviços de fevereiro dos EUA e também os índices de gerente de compras (PMI) da China. Além disso, o mercado se prepara para a ata da reunião do Fed que será divulgada amanhã (6).
Brasil
O Ibovespa abriu estável, registrando leve queda de -0,02% a 121.255 pontos. O índice brasileiro vem sofrendo com a greve dos servidores do Banco Central e também com as incertezas sob o futuro da Petrobras – na noite de ontem o governo confirmou a desistência de Alexandre Pires para a presidência da estatal.
No setor de commodities, o petróleo registrava alta nessa manhã. O Brent subia 0,62% a US$108,20, enquanto o WTI avançava 0,77% a US$104,08. O minério de ferro recuou -0,43% em Cingapura, negociado a US$ 142,54 a tonelada.
Internacional
Na Ásia, os principais índices voltaram a fechar em alta, impulsionadas pela alta do Nasqad em Wall Street e um rali de ações de tecnologia. O Nikkei, em Tóquio, subiu 0,19%, enquanto o Kospi, em Seul, avançou 0,05%. Por conta de um feriado, as bolsas da China continental, Taiwan e Hong Kong não abriram hoje.
Na Europa, os principais índices operam em baixa, enquanto esperam as decisões dos líderes europeus sobre novas sanções contra a Rússia. Ontem (4) o presidente francês, Emmanuel Macron, indicou que gostaria de ver um embargo ao carvão e petróleo russo. Por volta das 10h20 (horário de Brasília), o Euro Stoxx caia -0,93%, enquanto o CAC 40, na França, recuava -1,70%. Na Alemanha, o DAX registrava queda de -0,78%. Já o Reino Unido, o FTSE avançava 0,06%.
Nos Estados Unidos, os principais índices de Wall Street abriram em queda, a medida que os investidores seguem cautelosos com as novas sanções contra os russos. O S&P 500 recuava 0,22%, enquanto o Nasqad caia 0,30% e o Dow Jones registrava queda de 0,27%. O dólar recupera o fôlego nesta manhã, e avançava 0,96% a R$4,63.
