A proximidade do segundo turno das eleições torna o ambiente de negócios mais volátil, à medida que investidores analisam os resultados das pesquisas de intenção de voto e o embate entre Bolsonado e o TSE. A decisão sem surpresas do banco central ontem de manter a taxa de juros no patamar de 13,75% ao ano pouco faz efeito hoje. Lá fora, os mercados repercutem a alta de juros de 0,75% pelo banco central europeu e os resultados de balanços nos EUA
Brasil
O Ibovespa abriu em queda de 0,66%, aos 113.878 pontos. O índice brasileiro iniciou o último pregão antes da eleição presidencial no Brasil em queda, com o mercado reagindo aos resultados decepcionantes de empresas de tecnologia dos EUA e acompanhando os sinais antes do segundo turno entre Lula e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), neste domingo.
No setor de commodities, o petróleo cai nesta manhã. O Brent cai 0,36% a US$ 96,61, enquanto o WTI cai 0,63% a US$ 88,52. O minério de ferro, em Dalian, teve queda de 4,87%.
Internacional
As bolsas asiáticas fecharam em baixa generalizada nesta sexta-feira, após grandes cidades da China retomarem lockdowns em meio a novos surtos de covid-19. O Xangai Composto, na China continental, caiu 2,25%, seguido pelo Hang Seng, em Hong Kong, desvalorizou 3,66%. O Nikkei, no Japão caiu 0,88%. Já o Taiex, em Taiwan, teve uma baixa de 1,07%.
Em mais um dia carregado de balanços corporativos e sem apoio de commodities, as bolsas europeias operam majoritariamente em baixa. Por volta das 10h20 (horário de Brasília), o Euro Stoxx recuava 0,48%, seguido pelo CAC 40, na França, que registrava queda de 0,18%. Na Alemanha, o DAX caia 0,47%, enquanto o FTSE, no Reino Unido, recuava 0,38%.
Os principais índices em Wall Street sobem com consistência após a abertura tímida. O S&P 500 subia 0,57%, enquanto o Nasdaq registrava alta de 0,49%. O Dow Jones avançava 1,06%. Já o dólar opera em alta de 0,91% a R$ 5,35.
