O presidente-executivo da Volkswagen, Herbert Diess, confirmou nesta segunda-feira (2) que as marcas premium do conglomerado alemão, Audi e Porsche, irão entrar na Fórmula 1 a partir de 2026. O executivo não forneceu muitos detalhes, mas explicou que o projeto em torno da Porsche está mais avançado.

A tendência é que a Porsche entre como fornecedora através de uma parceria, ao que tudo indica, com a Red Bull – equipe do atual campeão da Fórmula 1, Max Verstappen. As duas partes já trabalham juntas no WRC (Mundial de Rali). A Alpha Tauri, equipe secundária do time austríaco, também pode ser contemplada com a parceria.

Por outro lado, a Audi pode entrar com um equipe própria e um motor autoral na Fórmula 1, no entanto, eles não querem fazer isso do zero. Os rumores são de que a fabricante estaria disposta a fazer uma oferta de 500 milhões de euros para adquirir as operações da McLaren.

Segundo Diess a entrada na maior competição de automobilismo tem apelo de marketing e financeiro, visto que a entrada na F1 deve trazer mais retorno do que custos, considerando que a competição está ganhando espaço no mercado norte-americano e asiático. No entanto, a participação das marcas em outras categorias deve diminuir. “Se você está no esporte a motor, deve estar na Fórmula 1. É lá que o efeito é maior“, avaliou Diess.

O motivo das marcas entrarem apenas em 2026 se dá porque é apenas daqui quatro anos que acontecerá a “janela de tecnologia”, em que a Fórmula 1 deve adotar um caminho mais sustentável e mudar as regras para o desenvolvimento de motores. Apesar da resolução dessas novas regras ainda estar em desenvolvimento, as especulações são de que entre elas, está a troca de sistemas de baterias elétricas saindo o MGU-H para dar lugar ao MGU-K, tido como mais eficiente.