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Servidores do Banco Central entram em greve por tempo indeterminado

BC diz ter ‘plano de contingência’ para manter serviços essenciais

Servidores do Banco Central entram em greve por tempo indeterminado (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Os servidores do Banco Central (BC) iniciaram nesta sexta-feira (1) uma greve por tempo indeterminado. O Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal) já havia anunciado a paralisação na segunda-feira (28). Os trabalhadores pedem reajuste salarial de 19,9% e uma reestruturação de carreira.

Desde o dia 17 de março a categoria vinha fazendo paralisações diárias das 14h às 18h e diversas publicações do BC estavam sendo atrasadas, como o Boletim Focus. O órgão inclusive não divulgou as estatísticas mensais de março, como os relatórios de contas externas, do mercado de crédito e sobre as contas públicas.

Por meio de nota, o Sinal fez um alerta de que serviços como o Pix podem ser impactados pela greve. No entanto, o Banco Central afirmou que tem planos de contingência para manter o funcionamento dos serviços essenciais durante a paralisação dos servidores. O órgão assegurou o funcionamento de operações de mercado e de sistemas como o Pix, o Sistema de Transferência de Reservas (STR) e o Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic)

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, comentou sobre o assunto semana passada, durante entrevista do Relatório Trimestral de Inflação. “Respeito o direito dos funcionários. Eu sei que eles têm um enorme senso de responsabilidade e que temos esquemas de contingência caso algo mais severo aconteça”, disse. Campos Neto entrou em férias ontem (31).


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