A carteira de títulos públicos marcados a mercado refletida pelo IMA-Geral (Índice de Mercado Anbima) teve rentabilidade de 0,43% em junho, de acordo com a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). Os destaques do mês foram os papéis de curto prazo, o que, segundo a associação, reflete maior aversão ao risco. O principal retorno do período foi do IMA-S, subíndice que reflete as LFTs em mercado, com variação de 1,07%.
O IRF-M1, índice que avalia os títulos prefixados com vencimento de até um ano, teve retorno de 0,93% em junho, indicando uma valorização nos títulos de curto prazo.
Já os fundos de investimento imobiliário (FIIs) tiveram valorização média de 0,94%, a maior alta mensal desde janeiro. Segundo dados da B3, o ganho foi puxado pelas carteiras híbridas (2,62%) e fundos de shopping centers (0,47%). Já os prefixados acima de um ano (IRF-M1+) tiveram valorização de 0,09%. No ano, o desempenho dos FIIs está em 15%, mas ainda abaixo da rentabilidade do mercado imobiliário como um todo – que é calculada pelo IGP-M e teve alta de 19% nos nove primeiros meses.
A Anbima afirma que as apostas mais conservadoras têm se mantido relevantes nos últimos 12 meses, em meio a um cenário de incertezas sobre a possibilidade de juros elevados por mais tempo. Os investidores estão em um clima de incerteza devido a fatores como o aumento de juros nos Estados Unidos, a inflação no Brasil e as perspectivas fiscais.
