Na última quinta-feira (10), o grupo Changi, que controla a concessionária RIOgaleão, anunciou que decidiu devolver a concessão do Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), após os impactos causados pela Covid-19 no setor aeroportuário. A empresa já formalizou o pedido junto à Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).

Com isso, o governo federal afirmou que pretende relicitar o local em 2023, dessa vez em conjunto com o Aeroporto Santos Dumont. O Santos Dumont estava para ser leiloado de forma isolada na sétima rodada de concessões aeroportuárias, que pode acontecer ainda no primeiro semestre de 2022. Agora, ele entrará na oitava rodada, que acontece no próximo ano.

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, comentou que o pedido de devolução da RIOgaleão veio antes do esperado pelo Governo, mas que de certa forma foi positivo. “Isso é algo muito interessante que, nessa modelagem, vamos poder considerar os dois aeroportos juntos. Muda-se o que estava sendo pensado. E a gente se adaptou rapidamente a isso. A devolução resolve uma série de questões e tira uma série de preocupações“, afirmou Freitas.

O leilão do terminal Santos Dumont na sétima rodada vinha gerando diversas críticas, especialmente da Prefeitura e do Governo do Rio de Janeiro. Isso porque minutas para o edital de concessão previam a liberação de voos internacionais, o que prejudicaria o Galeão e consequentemente a cidade e o estado do RJ.