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Conta de luz deve permanecer em bandeira verde até o fim do ano

Bandeira verde entra em vigor no dia 16 de abril

Conta de luz deve permanecer em bandeira verde até o fim do ano (Oksana Kuznetsova/Twenty20)

A partir do dia 16 de abril entra em vigor a bandeira verde na conta de luz dos brasileiros – sendo assim, os brasileiros devem economizar cerca de 20% nas próximas contas. Isso acontece após o presidente Jair Bolsonaro anunciar o fim de bandeira de escassez hídrica. Segundo o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Luiz Carlos Ciocchi, a expectativa é que as tarifas não sofram mais acréscimos em 2022.

Desde setembro de 2021, o país estava sob bandeira de escassez hídrica que acrescentava R$ 14,20 a cada 100 kWh consumidos. Segundo o governo federal, essa medida era necessária para compensar os custos da geração de energia, que ficaram mais caros em consequência do período seco em 2021, apontado como o pior em 91 anos.

O sistema de bandeiras tarifárias é o que define o real custo da energia. Quando as condições de geração de energia não são favoráveis, é preciso acionar as usinas termelétricas, elevando os custos. Assim, cobranças adicionais têm por objetivo cobrir a diferença e também funcionam para frear o consumo.

Quando vigora a bandeira verde, não há acréscimos na conta de luz. Já na bandeira amarela, o consumidor paga um adicional de R$ 0,01874 para cada quilowatt-hora (kWh). A bandeira vermelha é dividida: no patamar 1, o acréscimo é de R$ 0,03971 e no patamar 2 é de R$ 0,09492.

No entanto, com o volume de chuvas registrado desde o fim do ano passado, a atual situação dos reservatórios das usinas hidrelétricas permitirá ao país atravessar o restante do ano de forma mais tranquila e segura do que em 2021. “Sudeste e Centro-Oeste terminam o período de chuvas no melhor nível desde 2012”, observou Ciocchi.

Segundo o diretor-geral da ONS, a geração térmica deverá se limitar às usinas inflexíveis, que são aquelas que não podem parar e que possuem uma capacidade em torno de 4 mil MW (megawatts). Nos piores momentos da crise hídrica de 2021, as térmicas respondiam por mais de 20 mil MW. Atualmente, as hidrelétricas são responsáveis por cerca de 65% da geração de energia no país. A matriz brasileira vem sendo modificada nos últimos anos com o crescimento de novas fontes renováveis, como eólica, que já representa aproximadamente 9% do total.

com informações da Agência Brasil


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