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Ibovespa abre em queda, pressionado pelo exterior

Índice brasileiro é pressionado pela pressão inflacionária mundial e pela queda dos commodities

Ibovespa abre em queda, pressionado pelo exterior

Na agenda desta terça-feira (19), o destaque fica com o primeiro dia da reunião de primavera do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial. O presidente do Banco Central e o ministro da Economia estarão presentes no evento. Os investidores seguem acompanhando o conflito no leste europeu que, longe de um final, fez o Banco Mundial reduzir a previsão de crescimento global para 2022 em quase um ponto percentual, de 4,1% para 3,2%. Além disso, os olho também ficam voltados para a temporada de balanços nos Estados Unidos.

Brasil

O Ibovespa abriu em queda de -0,62% a 114.973 pontos. O índice brasileiro é pressionado pelos acontecimentos do exterior. O conflito na Ucrânia, a fragilidade econômica chinesa e a pressão inflacionária em todo o mundo fazem o Ibovespa recuar. Além disso, os commodities também operam em baixa.

O minério de ferro em Cingapura, recuava -2,56% a US$ 150,90, já em Qingdao, caía -0,66% a US$ 143,09. Já o petróleo recuava quase 4%. O Brent registrava queda de -3,46% a US$ 109,25, enquanto o WTI desvalorizava -3,56% a US$ 103,78.

Internacional

Na Ásia, as bolsas fecharam sem uma direção única. O Hang Seng, em Hong Kong, que não abriu ontem, fechou o dia liderando as quedas ao recuar -2,28%. O índice foi pressionado pelas ações de tecnologia após uma decisão das autoridades chinesas de banir a transmissão em tempo de real de videogames não autorizados. Na China continental, o Xangai Composto teve uma leve queda de -0,05%. Já o Kospi, em Seul, subiu 0,95%, seguido pelo NIkkei, em Tóquio, que registrou alta de 0,69%. Em Taiwan, o Taiex avançou 0,56%.

Na Europa, as bolsas voltaram do feriado em baixa, à medida que as preocupações com o conflito entre Ucrânia e Rússia aumentam com as notícias de que a guerra tenha entrado em uma nova fase. Além disso, os investidores seguem cautelosos com a perspectiva de um aperto monetário agressivo nos Estados Unidos. Por volta das 10h30 (horário de Brasília), o Euro Stoxx caía -1,03%, enquanto o CAC 40, na França, recuava -1,28%. Na Alemanha, o DAX desvalorizava -0,69%, seguido pelo FTSE, no Reino Unido, que registrava baixa de -0,39%.

Nos Estados Unidos, o James Bullard, presidente do Fed em St. Louis, reiterou que as taxas de juros devem chegar a 3,5% até o final do ano, não descartando a possibilidade de um aumento de 75 pontos percentuais na próxima reunião de maio. O S&P 500 subia 0,4%, enquanto o Nasqad recuava -0,16%. O Dow Jones subia 0,26%. O dólar, por sua vez, registrava queda de -0,07% a R$ 4,64.


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