O Banco Central voltou a divulgar o Boletim Focus nesta sexta-feira (8) após nove semanas sem a divulgação – causada pela greve dos servidores que acabou na última terça-feira (5). Sendo assim, o relatório mostrou que o mercado financeiro prevê, para 2022, uma inflação de 7,96%.

O percentual do IPCA vem abaixo do último Focus divulgado em 6 de junho, de 8,89%, e também de uma semana atrás quando a previsão era de 8,27%. Já para 2023, a expectativa de inflação subiu para 5,01%, ante 4,39%. É a 13ª alta seguida.

Com relação ao Produto Interno Bruto (PIB), o Boletim Focus desta semana aumentou em 0,01 ponto percentual a previsão para 2022, passando do 1,50% projetado há uma semana para 1,51%. Há quatro semanas, o cálculo estava em 1,2%. O PIB estimado para 2023 ficou estável na comparação com a semana passada: 0,5%. Há quatro semanas, estava em 0,76%.

O mercado financeiro manteve também estável – em 13,75%, igual ao previsto há uma semana – a estimativa para a taxa básica de juros, a Selic, de 2022. Há quatro semanas, a previsão era de 13,25% para o fechamento do ano. Na reunião de junho, o Comitê de Política Monetária (Copom) aumentou a taxa para 13,25% ao ano. Já para 2023, a expectativa é de uma taxa de 10,5%. Há uma semana, estimava-se que o ano fecharia com uma Selic em 10,25%; e há quatro semanas, 9,75%.

A estimativa para a cotação do dólar ao final do ano apresentou ligeira queda na comparação com a semana passada, caindo de R$ 5,10 para R$ 5,09; e de alta, na comparação com as expectativas apresentadas há quatro semanas, quando a previsão era de que a moeda norte-americana fecharia o ano com uma cotação de R$5,05.

De acordo com o Focus, o dólar fechará 2023 cotado a R$ 5,10 – o mesmo valor da semana anterior. Há quatro semanas, a expectativa era de que a moeda apresentaria a cotação de R$ 5,05 ao final do próximo ano.